Quem compre os planos?
Plano Estratégico
Esses planos devem ser encarados como uma viagem de automóvel de Porto Alegre a Santarém. Com base em tudo o que o motorista sabe, ele faz uma estimativa de gastos e tenta antecipar todas as dificuldades que poderá encontrar pelo caminho. Se nada acontecer de anormal, o motorista chegará a Santarém no dia previsto, tendo gasto o que esperava gastar. Em uma empresa, a dificuldade para fazer um Planejamento Estratégico está em prever, com razoável precisão, onde o Brasil estará em 2012. Por exemplo, qual será o crescimento anual do PIB? Qual será a taxa de juros? Haverá inflação? Novos concorrentes entrarão no mercado? A tecnologia vai mudar radicalmente? Quais serão as ameaças externas? Ninguém sabe.
Mesmo assim, uma empresa precisa programar investimentos, comprar equipamentos, construir fábricas, abrir filiais. É para isso que o Plano Estratégico serve. Para indicar o caminho mais provável. Empresas que preparam planos estratégicos acreditam em duas coisas: (1) não há problema sem solução. E (2) não há solução sem problema. Um Plano Estratégico é um guia de boas soluções para cenários conhecidos ou esperados. Já a rotina diária, como você bem sabe, é uma coleção de problemas inesperados. É aí que entra em cena a famosa criatividade do executivo brasileiro para alterar o rumo conforme a situação.
Empresas que fazem planos estratégicos acreditam em duas coisas: que não há problema sem solução nem solução sem problema
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